Começamos hoje uma série de postagens com dicas de direção defensiva dadas por Carlos Cunha. Ele é piloto campeão do Omega Stock Car/98, recordista mundial sobre duas rodas e seis vezes inscrito no Guiness Book of Records.
Bebida e Direção
A nova lei de trânsito não aceita nenhum teor alcólico no sangue dos motoristas em qualquer via, quem for flagrado dirigindo depois de ingerir qualquer bebida alcoólica, poderá perder a habilitação, além de pagar multa de R$955,00.
A tolerância até 0,6 gramas por litro, o que correspondia a duas latinhas de cerveja deixa de existir. Agora, a tolerância é zero.
O Conselho Nacional de Trânsito - Contran, informou que não há qualquer regulamentação prevista para os casos em que os motoristas tenham ingerido bombons de licor, xaropes ou anticépticos bucais. Um parecer sobre estas situações deve ser divulgada quando forem registrados casos desse tipo.
Também fica proibida a venda de bebidas nos trechos rurais das rodovias federais. A lei considera a lesão corporal provocada por motorista que dirigir embriagado como crime doloso, o motorista pode ser preso, a pena varia de seis meses a três anos de reclusão e é afiançável. O uso do bafômetro passa a ser obrigatório e o motorista que se recusar a fazer o teste poderá pagar uma multa também de R$955,00 além de ter a carteira suspensa por um ano.
"Para testarmos os efeitos reais do álcool no organismo dos motoristas realizamos uma série de testes em parceria com a Polícia Militar Rodoviária, Autoban e uma auto-escola. Montamos na nossa pista de testes um circuito que simulou obstáculos que os motoristas enfrentariam em uma viagem. Com um bafômetro, o Tenente Caramaschi, da Polpicia Militar Rodoviária, monitorou os dois voluntários. No início, eles realizaram o percurso sóbrios e se saíram muito bem, sendo que nenhum cone foi derrubado."
Depois começaram a ingerir três tipos de bebidas que estão entre as mais consumidas: caipirinha, cerveja e whisky. Eles beberam por 30 minutos, Marcelo bebeu duas doses, uma de caipirinha e outra de whisky e Rodrigo duas cervejas. Depois de mais de 30 minutos, voltaram a realizar o circuito e o resultado não foi sastifatório; o Tenente Caramaschi, que supervisionou o desempenho dos voluntários anotou muitos erros e aumento de velocidade.
Logo após eles continuaram a beber por mais 30 minutos, Marcelo bebeu mais três caipirinhas e Rodrigo bebeu mais cinco latas de cerveja; a esta altura, o bafômetro já apontava alto teor de álcool no sangue dos voluntários, que simplesmente não conseguiram mais realizar o percurso.

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