Confira a matéria na íntegra:
O foco da câmera fotográfica do professor Kamá Ribeiro dá uma perspectiva diferente a 54 jovens que recriam em imagens seus novos projetos de vida e traçam um caminho diverso do que haviam trilhado até então. O projeto Inclusão Social e Digital: Captando Imagens, Revisitando Histórias, do Comec (Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas), criado há oito meses, reúne jovens em situação de vulnerabilidade e propõe a eles que enxerguem na fotografia, além de belas imagens, uma oportunidade profissional.
Os alunos do projeto têm entre 12 e 18 anos. Alguns ingressaram no curso através da escola – apenas estudantes da rede pública podem participar. Outros, porém, são jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.
“Nosso objetivo foi combinar vivências. Aquele que cometeu um ato infracional e até mesmo o estudante regular servem de exemplo um para o outro. É nessa hora que eles abrem os olhos e conseguem redesenhar seus planos.
A fotografia foi apenas a forma de abrir esse horizonte”, comenta o coordenador Luiz Henrique Mendes. Que a fotografia foi o grande chamariz, ninguém duvida. O estudante Lorran Freitas, de 16 anos, que nunca havia feito um curso antes, diz que já chega a pensar na carreira profissional.
“Estou juntando dinheiro para comprar uma câmera para mim. Quem sabe eu também não vou trabalhar em um jornal?”, brinca o jovem com a equipe de reportagem. Para o professor Ribeiro, participar do projeto é motivo de muito orgulho. “Em tão pouco tempo já vemos o potencial de cada um e notamos grandes talentos. Isso é gratificante.” Com condições financeiras ainda precárias, os doze alunos – número de estudantes por turma – têm que se revezar, já que o projeto possui apenas oito câmeras compactas. Apesar das dificuldades, a vontade de aprender vai além. O Comec começou a oferecer também um curso de edição de imagem. “Esse é o meu próximo passo”, diz Lorran.
Com tantas ferramentas, o projeto permitiu que os jovens dessem asas aos seus sonhos. Agora, eles também alimentam um blog (www.pscids.blogspot.com), no qual estão expostos os trabalhos dos adolescentes. Os próximos passos? Reunir material suficiente para editar um livro e montar uma exposição.
Os alunos do projeto têm entre 12 e 18 anos. Alguns ingressaram no curso através da escola – apenas estudantes da rede pública podem participar. Outros, porém, são jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.
“Nosso objetivo foi combinar vivências. Aquele que cometeu um ato infracional e até mesmo o estudante regular servem de exemplo um para o outro. É nessa hora que eles abrem os olhos e conseguem redesenhar seus planos.
A fotografia foi apenas a forma de abrir esse horizonte”, comenta o coordenador Luiz Henrique Mendes. Que a fotografia foi o grande chamariz, ninguém duvida. O estudante Lorran Freitas, de 16 anos, que nunca havia feito um curso antes, diz que já chega a pensar na carreira profissional.
“Estou juntando dinheiro para comprar uma câmera para mim. Quem sabe eu também não vou trabalhar em um jornal?”, brinca o jovem com a equipe de reportagem. Para o professor Ribeiro, participar do projeto é motivo de muito orgulho. “Em tão pouco tempo já vemos o potencial de cada um e notamos grandes talentos. Isso é gratificante.” Com condições financeiras ainda precárias, os doze alunos – número de estudantes por turma – têm que se revezar, já que o projeto possui apenas oito câmeras compactas. Apesar das dificuldades, a vontade de aprender vai além. O Comec começou a oferecer também um curso de edição de imagem. “Esse é o meu próximo passo”, diz Lorran.
Com tantas ferramentas, o projeto permitiu que os jovens dessem asas aos seus sonhos. Agora, eles também alimentam um blog (www.pscids.blogspot.com), no qual estão expostos os trabalhos dos adolescentes. Os próximos passos? Reunir material suficiente para editar um livro e montar uma exposição.
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